sexta-feira, 6 de abril de 2007

Roberto Carlos: 'Fiquei destruído e sozinho'


Apesar dos diversos títulos conquistados ao longo da carreira, a maioria com a camisa do Real Madrid, Roberto Carlos viveu diversos problemas pessoais, que, segundo ele, influenciaram seu desempenho em campo.

- Vivi de tudo nesses dez anos de Real Madrid. Cheguei, triunfei, meu representante me enganou e me divorciei. Não podia suportar tanta pressão sabendo que não podia desabafar. Nos últimos dois anos tive muitos problemas pessoais. Fiquei destruído, estava sozinho. Mas a torcida só que ver você jogando bem - revela ele, em entrevista publicada pelo jornal espanhol "As".

No entanto, Roberto Carlos acredita ter deixado uma boa imagem para a torcida do Real Madrid. Por isso, ele tem a certeza de que se emocionará na despedida.

- Sei que o Real Madrid fará uma homenagem. Mas se um dia jogar contra o Real Madrid e fizer um gol, vou comemorar, pois o Santiago Bernabéu é o estádio mais bonito do mundo - diz.

Roberto Carlos sonha ser técnico no Brasil

Após dez anos vestindo a camisa do Real Madrid, Roberto Carlos está em clima de despedida. Com o término de seu contrato em 30 de junho, ele afirma, em entrevista ao jornal espanhol "As" que deixa o clube no momento certo.

- É melhor sair por decisão própria do que ser despedido. Sinto que minha imagem poderia piorar se eu continuasse. Começo uma etapa com esperanças e quando ela terminar, viverei em Madri. Gostaria de ser técnico no Brasil.

Embora tenha sido anunciado o acerto com o Fenerbahçe, Roberto Carlos não confirmou que seu destino será mesmo a equipe comandada por Zico. O lateral disse que ainda analisará as propostas.

- São muitas possibilidades: Turquia, Catar, Dubai, Inglaterra. As ofertas são muitas. Prefiro terminar a temporada, acertar tudo e depois anunciar para onde vou - explica.

O brasileiro disse ainda acreditar na conquista do título do Campeonato Espanhol, e deixou claro que o ambiente entre os jogadores está melhor.

- Houve momentos tensos no grupo, mas é algo que acontece em todas as equipes. Agora o time está forte. Mas, como dizem no Brasil, a união precisa estar dentro de campo, e não no vestiário

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