sábado, 7 de abril de 2007

Muricy espera por Dagoberto


A diretoria do São Paulo não se pronuncia sobre o assunto, mas o atacante Dagoberto é esperado na próxima terça-feira para assinar contrato com o clube. Na segunda-feira, a rescisão do contrato com o Atlético Paranaense deve ser oficializada pela CBF e o jogador estará livre para fechar com o Tricolor. Dagol só terá condições de jogo em maio, no Brasileirão, e nas oitavas-de-final da Libertadores (caso a equipe se classifique). Mesmo assim, o técnico Muricy Ramalho acha importante um tempo de adaptação do atacante. - Se ele vier mesmo é legal por tudo isso. Ele vai conhecer o clube, o treinador, nós também vamos conhecê-lo. O São Paulo é diferente, cobra muito e ele precisa se adaptar ao clube - diz o técnico. Um caso semelhante ocorreu com o meia Jorge Wagner. Contratado no início de fevereiro, ele esperou mais de um mês pela liberação da Fifa para poder estrear. O camisa 7 considera o período de treinos fundamental para a rápida adaptação. Além da diretoria e torcedores, a comissão técnica espera com ansiedade a chegada do ex-atleticano, pois não há nenhum jogador com essa característica no grupo. O atacante mais veloz é Leandro, que na verdade é o meia mais adiantado na tática de Muricy. Caso seja realmente anunciado como reforço são-paulino, Dagoberto poderá estar à disposição do treinador pela primeira vez no dia 2 de maio, primeiro jogo das oitavas-de-final da Libertadores. Em 2007, o atacante disputou apenas 15 minutos de uma partida oficial e reclama da falta de ritmo de jogo, mas garante estar em boa forma física, já que passou a maior parte do tempo apenas treinando no CT do Atlético-PR. Dagol viajou para passar o feriado e retorna a Curitiba na segunda-feira para esperar sua liberação. com certeza se a negociaçao se conncretizar sera uma boa contrataçao.
Atlético-PR e Tricolor travam nova guerra¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
O caso Dagoberto está próximo do fim, mas Atlético-PR e São Paulo ainda não desistiram de brigar. A diretoria do Furacão acusa o Tricolor de aliciar dois jogadores que atuavam nas categorias de base do clube. O time paulista teria solicitado a transferência deles à Federação Paranaense de Futebol sem aprovação do Rubro-Negro.Os jogadores são o zagueiro Paulo Vitor e o meia Rafael Tavares. Segundo a direção do Furação, o Tricolor enviou em março um documento à FPF, assinado pelo diretor de futebol José Carlos dos Santos, pedindo a liberação dos atletas. Os sãopaulinos garantem que a dupla já trabalha no clube antes da data e se defendem. - Os jogadores estão aqui desde fevereiro. Eles só foram inscritos porque estavam liberados. Não poderia ser diferente disso. Como o São Paulo vai registrar um atleta na Federação sem que ele esteja sem vínculo com outra equipe? – questiona o vice-presidente de futebol tricolor Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco. Em comunicado divulgado em seu site oficial, o Atlético-PR admite que “adotará todas as medidas administrativas e legais que estiverem a seu dispor para proteger os seus legítimos direitos contra essa prática desprezível”. - Não existe isso de aliciamento. Pode ser que os jogadores estivessem treinando lá, mas, como não tinham vínculo, acabaram vindo para cá. O próprio Atlético-PR levou um jogador nosso em 2003. Ele estava treinando em Barueri, sumiu e aparece lá – acrescenta Leco referindo-se ao jogador chamado Lambari. São Paulo e Atlético-PR são inimigos declarados desde a final da Taça Libertadores de 2005, quando o Tricolor conseguiu tirar o primeiro jogo de Curitiba já que a Arena da Baixada não tinha a capacidade pedida pela Conmebol. Pouco tempo depois, os clubes começaram a brigar pelo atacante Dagoberto. Na última quarta-feira, o jogador depositou em juízo R$ 5,4 milhões e rescindiu seu contrato com o Furacão. Assim que estiver liberado pela Justiça, ele se apresentará ao São Paulo, o que deve acontecer em poucos dias. - Como o assunto Dagoberto está em alta, eles estão levantando esses casos. Não vamos fazer nada. Amanhã ou depois isso vai passar – completa o dirigente.

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