segunda-feira, 9 de junho de 2008

Holanda atropela a campeã mundial Itália e lidera o grupo da morte



A campeã mundial Itália provou de seu próprio veneno nesta terça-feira. A Azzurra foi goleada pela Holanda por 3 a 0, no Stade de Suisse, em Berna, sofrendo dois gols em contra-ataques, habitualmente a principal arma do futebol italiano (Sneijder e Van Bronckhorst marcaram). Van Nistelrooy abriu o marcador com um gol irregular (estava impedido). Com o resultado, a Holanda lidera isolada o Grupo C da Eurocopa , com três pontos, contra um de França e Romênia, que mais cedo empataram por 0 a 0. A Itália, que não perdia por 3 a 0 há 25 anos, termina a primeira rodada sem pontos. Na sexta-feira, as quatro seleções do considerado grupo da morte voltam a campo: italianos enfrentam romenos e holandeses encaram franceses. A partida desta terça foi o maior clássico até aqui na Eurocopa. A Holanda foi superior no primeiro tempo, quando construiu vantagem de 2 a 0. No segundo, embora tendo menos a bola, os holandeses souberam se segurar e matar a peleja quando precisaram. O jogo começou equilibrado mas, aos poucos, a Holanda passou ser mais perigosa. Sneijder, por duas vezes de fora da área, teve boas oportunidades, mas errou o alvo. Ainda antes dos 20 minutos, Van Nistelrooy saiu cara a cara com Buffon, mas se enrolou ao tentar driblar o goleiro e desperdiçou ótima oportunidade.

Aos 26, no entanto, o artilheiro do Real Madrid não perdoou. Após cobrança de falta pelo lado direito, a bola foi até o segundo pau e o goleiro Buffon afastou mal, para o meio da área. Van Bronckhorst pegou a sobra e emendou um chute cruzado. Van Nistelrooy, na entrada da pequena área e em posição de impedimento, escorou para a rede. A arbitragem confirmou o gol irregular.

O lance fez o jogo esquentar e a Itália partiu em busca do empate. Por pouco a Azzurra não conseguiu seu gol aos 30, após escanteio da esquerda que desviou no holandês Ooijer e obrigou Van Bronckhorst a salvar em cima da linha. O próprio Van Bronckhorst, na seqüência, recebeu bola de Van der Vaart e armou o contragolpe mortal que resultou no segundo gol holandês. Depois de avançar pelo lado esquerdo, o lateral lançou Kuyt no lado direito da área. O atacante escorou para o meio e Sneijder, com um toque por cima de Buffon, ampliou a vantagem da Holanda.

Mesmo com 2 a 0 contra, a Itália não baixou a guarda. Em chute rasteiro, Di Natale obrigou Van der Sar a fazer grande defesa para evitar o primeiro da Azzurra. Daí até o intervalo, o jogo ficou um pouco violento, com trocas de pequenas agressões entre os jogadores e com poucas chances de gol. A melhor antes do fim da primeira etapa ainda foi da Holanda. Van Nistelrooy ficou uma vez mais de cara com Buffon, mas bateu em cima do goleiro e perdeu gol feito.
O técnico Roberto Donadoni lançou Grosso na vaga de Materazzi. O lateral entrou como de costume no lado esquerdo. Sendo assim, Zambrotta passou para a direita e Panucci foi deslocado para a zaga central. A tentativa de tornar a Itália mais ofensiva até que surtiu efeito, mais por conta da postura defensiva adotada pela Holanda do que pela inicativa de Grosso no ataque. Aos 18, Del Piero entrou na vaga de Di Natale e deu movimentação mais interessante ao setor ofensivo italiano. Com cinco minutos em campo, o veterano deu dois chutes perigosos. Bem postada na defesa, a Holanda procurou cozinhar o jogo até o fim. Na base da raça, a Itália, que ainda trocou o meia Camoranesi por Cassano, teve duas grandes chances de gol: na primeira, Luca Toni isolou, depois, Grosso chutou em cima do goleiro Van der Sar. Aos 34, aconteceu o lance que decidiu a partida. Pirlo por pouco não fez para a Itália, de falta, e no contra-ataque, a Holanda fez o terceiro. Kuyt recebeu livre na área e bateu para grande defesa de Buffon. O meia-atacante do Liverpool pegou o rebote e cruzou para Van Bronckhorst, livre, testar para a rede e sacramentar o passeio laranja em Berna.

Começa a EUROCOPA

domingo, 8 de junho de 2008

Furacão goleia o Goiás por 5 a 0 na Arena

Não poderia ser melhor. A torcida do Furacão está em festa. O Atlético-PR, com boa atuação principalmente no segundo tempo, contou com a competência e a sorte para golear o Goiás por 5 a 0, neste domingo, na Arena da Baixada, pela quinta rodada do Brasileirão. Alan Bahia (2), Antônio Carlos, Marcelo Ramos (pênalti) e Pedro Oldoni marcaram os gols que deram ao Rubro-Negro paranaense a primeira vitória em casa neste campeonato.

Com o resultado, o time paranaense chega aos oito pontos ganhos na tabela de classificação. A equipe goiana, que apesar da desvantagem no primeiro tempo de 2 a 0 não se apresentava mal - o time se perdeu na segunda etapa -, continua com três pontos ganhos e ocupa a zona de rebaixamento, no penúltimo lugar.

Mas com dois minutos de jogo, o trio ofensivo do Furacão assustou a defesa goiana. Wallysoon, Marcelo Ramos e William trocaram passes, e o último chegou atrasado no lance. Depois, o meio-campo do Esmeraldino passou a roubar as bolas, e o time arriscava o ataque, principalmente pelo lado do lateral Vítor, quando foi surpreendido. Aos 11 minutos, em cobrança de escanteio pela direita de Netinho, o zagueiro Antônio Carlos subiu mais que a defesa alviverde e testou firme, sem defesa para Harlei: Furacão 1 a 0.

Se Netinho incomodava a defesa goiana, o Esmeraldino tinha mais posse de bola e em Vítor, pelo lado direito, a melhor opção para tentar o empate. Aos 19, ele encontrou Alex Terra desmarcado pelo meio, que bateu, de longe, assustando Vinícius. Quem também começava a aparecer era Paulo Baier, Aos 22, deu lindo passe de calcanhar para Ramalho, que deixou Alex Terra na cara do gol, mas o jogador chegou atrasado no lance.

Com tantas chances desperdiçadas, o Goiás acabou levando um susto aos 29 minutos. Numa roubada de bola no meio-campo, o Furacão puxou um bom contra-ataque que quase deu no segundo gol. Netinho, sempre ele, pela direita, lançou Wallysson, que surgiu em velocidade e bateu com violência na trave. O troco do Alviverde foi aos 32. Fabinho fez boa jogada pela esquerda para Alex Terra, que mandou na trave.

Nada dava certo para o Esmeraldino. Melhor para o Furacão, que aos 35 ampliou o placar. Alan Bahia dominou perto da meia-lua e tocou para Marcelo Ramos, que matou mal a bola. Ela voltou justamente para Alan Bahia, que de cara para o goleiro não desperdiçou, batendo firme: 2 a 0. Ao fim do primeiro tempo, o atacante rubro-negro Marcelo Ramos resumiu bem o que foi a superioridade no placar.

- Soubemos aproveitar bem as oportunidades, mas estamos perdendo bolas no meio-campo e falhando na marcação

Do lado goiano, o goleiro Harlei lamentou.

- Estávamos bem no jogo, mas acabamos tomando um gol de bola parada que não podíamos. Tínhamos sido alertados disso.


sábado, 7 de junho de 2008

PRA ALEGRAR O FIM DE SEMANA

Flamengo, do artilheiro Marcinho, goleia e vira líder do Brasileirão


No embalo do meia Marcinho, o Flamengo, 100% de aproveitamento em casa, goleou o Figueirense por 5 a 0 e assumiu a liderança provisória do Campeonato Brasileiro com 13 pontos. O camisa 22 fez três gols e assumiu a artilharia isolada da competição com cinco. Souza deixou sua marca duas vezes. Agora, o Rubro-Negro torce para o Cruzeiro não vencer o Vasco, neste domingo, para seguir na ponta. Com o resultado, o Figueira permanece com cinco pontos.

Na próxima rodada, sábado, 14 de junho, o Fla recebe o São Paulo, no Maracanã. O time catarinense terá pela frente o Sport, em Florianópolis
.

O dono da casa começou a partida disposto a fazer o resultado sem sustos. Logo aos dois minutos, Marcinho roubou a bola e lançou para Maxi livre na direita. O atacante invadiu a área sozinho e, com tranqüilidade, devolveu para Marcinho, que, de cara para o gol, só desviou do goleiro Wilson: 1 a 0. Soberano em campo, o Fla só era ameaçado nas bolas aéreas do Figueira. Aos 21, em outro rápido ataque, os rubro-negros quase ampliaram. Leo Moura tocou para Marcinho na entrada da área, o meia rolou para Souza, que mandou uma bomba mas a bola subiu demais.

Com naturalidade, o Flamengo chegou ao segundo gol. Aos 36, Souza roubou a bola na defesa e lançou Ibson, que esticou para Marcinho. O camisa 22 deu uma grande assistência para Souza, que, de frente para o gol, não deu chance para o goleiro Wilson: 2 a 0. Ainda atordoado, o Figueirense viu o placar aumentar aos 39. Souza roubou a bola no meio-de-campo, puxou o contra-ataque e tocou para Juan. O lateral-esquerdo bateu cruzado, e, no rebote do goleiro, Marcinho empurrou para fundo da rede: 3 a 0.

Embalado pela torcida, o Flamengo não diminuiu o ritmo e fez o quarto ainda no primeiro tempo. Aos 44, Leo Moura fez uma jogada espetacular na ponta direita, entrou na área, e cruzou para o meio. Marcinho, sempre ele, chutou duas vezes para vencer Wilson e deixar o placar 4 a 0.
Na volta do vestiário, o Fla voltou com o ritmo mais lento, e o Figueirense tentou sair mais para diminuir o prejuízo. Aos dois minutos, Marquinho lançou Ramon na esquerda e ele ,de primeira, mandou uma bomba que assustou o goleiro Bruno. Mesmo sem forçar, o Rubro-Negro esteve muito próximo de mais um gol. Aos 17, Leo Moura levantou na área na direção de Ronaldo Angelim, que, mesmo sozinho, não conseguiu desviar para dentro do gol.

Aos 29, os catarinenses tiveram a melhor chance na partida. Wellington Amorim chutou forte de fora da área, Bruno defendeu e a bola bateu na trave. O jogo ficou morno, mas o Fla chegou perto de marcar novamente. Aos 40, Souza fez boa jogada pela ponta esquerda e cruzou. Sozinho, Kleberson se esticou todo, mas não conseguiu acertar o alvo. Com o Figueira já entregue, o Fla deu o golpe final. Aos 43, Obina cruzou da esquerda, e Souza, por trás dos zagueiros, mandou de cabeça para o fundo da rede: 5 a 0. Euforia no Maracanã.


São Paulo renasce e goleia o time do Atlético-MG com muita facilidade


O São Paulo buscava a primeira vitória neste Brasileiro. Mas nem o tricolor mais otimista esperava uma vitória por 5 a 1 sobre o Atlético-MG, na noite deste sábado, no Morumbi. Os três gols iniciais foram feitos com apenas 15 minutos de partida, o que desestabilizou o visitante e deu ainda mais forças ao dono da casa.

Com o resultado, o São Paulo chegou a seis pontos e deixou a zona de rebaixamento para ficar entre os dez primeiros colocados, com a provisória sétima posição. O Galo manteve os seis pontos e ocupa a oitava colocação, o que também pode mudar até o fim da rodada.
Abalado dentro e fora de campo desde a eliminação da Libertadores, o São Paulo precisava da primeira vitória na competição não apenas para se reerguer, mas também para não deixar os adversários que estão com mais pontos se distanciarem. Determinado, o anfitrião fez três gols em 15 minutos: Hernanes abriu o placar aos oito, com uma bomba de fora da área; Joilson também soltou o pé aos 12, em chute de primeira; e, aos 15, André Dias mostrou categoria de finalizador e bateu por cima do goleiro Juninho.

O técnico do Atlético, Alexandre Gallo, resolveu mudar a postura da equipe e fez duas alterações. Ao mesmo tempo, o São Paulo diminuiu o ritmo, embora ainda tenha tido a chance de fazer o quarto com Aloísio. Aos poucos, o Galo foi se organizando e Petkovic até criava boas jogadas. Mas o time não conseguia chegar ao gol do anfitrião.

Aos 38, Jancarlos cruzou na medida para Hugo marcar, de cabeça, o quarto gol do São Paulo na partida. O Tricolor encerrou o primeiro tempo com uma tranqüilidade que ainda não tinha sentido em casa neste Brasileiro. E com os melhores 45 minutos de exibição na temporada.
Os lances iniciais do segundo tempo foram melhores para o Atlético. No primeiro minuto, Almir pegou a bola de primeira, acertou a zaga e tirou tinta da trave. Aos sete, Petkovic deu bom passe para Beto, que chutou fraco. Jorge Wagner respondeu com um chute forte, que saiu à esquerda de Juninho, aos oito minutos.

Enquanto Beto era o mais presente nas jogadas de ataque do Galo, o São Paulo seguia tranqüilo, mas continuava a criar chances para fazer o quinto gol, principalmente pelos lados. A torcida, mais do que animada, exaltava os jogadores e o técnico Muricy Ramalho. No entanto, um atleta que não estava em campo foi hostilizado: Richalrlyson, que cumpriu suspensão por expulsão. O volante não tem se destacado pelo time como fez no ano passado.

O Atlético, empenhado, conseguiu chegar ao gol. Aos 25, Petkovic cobrou uma falta de frente para a área. A bola bateu na barreira e voltou para Coelho, que chutou de longe com força e novamente carimbou um adversário, enganando o goleiro Rogério Ceni. O gol animou os atleticanos, que passaram a chegar mais ao gol adversário. Gedeon assustou Ceni aos 29 e Renan Oliveira chutou por cima aos 30. Dois minutos depois, em um erro de Hugo, Gedeon soltou um foguete nas mãos de Rogério, que espalmou.

O Galo tentou, tentou, mas era mesmo o dia do São Paulo. Apesar de o time relaxar no fim, Hugo fechou o caixão do Galo aos 39 com um chute cruzado, no canto esquerdo de Juninho. E o torcedor tricolor gritou "olé" até o fim do jogo.



DEPOIS DA TEMPESTADE VEM A CALMARIA


DEPOIS DE ALGUM TEMPO SEM POSTAR,( MAIS DE 1 ANO) VOLTO A POSTAR O MELHOR E MAIS INTERESSANTE DO FUTEBOL
ESPERO QUE OS QUE LEIAM ISSO VOLTEM A FREQUENTAR O TSFG